Totalmente relacionada com a história global, a escolha do Mocca como a cor de 2025 pela Pantone reflete as mudanças culturais e históricas que têm marcado o cenário global nos últimos anos.

À medida que o mundo enfrenta questões como mudanças climáticas, desigualdades sociais e os desafios da hiper conexão digital, surge um movimento de retorno às raízes e ao essencial. O Mocca, com suas nuances que remetem à terra, ao cacau e ao café, celebra a conexão humana com o solo, o cultivo e aos rituais que transcendem e unem gerações.

Nos anos 1970, por exemplo, cores similares ganharam destaque em resposta aos excessos do industrialismo.

 E agora reaparece com um simbolismo contemporâneo:

Como expressão do profundo desejo por sustentabilidade, equilíbrio e pertencimento, onde comunidades locais dialoguem com avanços tecnológicos para um futuro mais consciente e harmonioso.

O Mocca reflete a evolução cultural e estética que prioriza o uso de recursos sustentáveis e a valorização de narrativas autênticas. Com sua tonalidade quente e envolvente, é uma resposta às necessidades emocionais das pessoas, que buscam espaços e objetos que as façam sentir-se seguras e conectadas. Seja no design de interiores, na moda, gastronomia, automóveis ou nas artes, a escolha simboliza a resiliência e o otimismo em tempos de incertezas, além de ser um convite ao minimalismo e à valorização do essencial.

As composições dos tons terrosos em festas.

Nas roupas.

Em adornos e objetos.